Benfica, FC Porto ou Sporting? Afinal de contas, quem é que paga mais em salários?
Com a apresentação, nesta quarta-feira, do relatório e contas da SAD dos dragões relativo à temporada 2024/25 o Maisfutebol fez o comparativo com os rivais, que já apresentaram contas em setembro, e chegou a uma conclusão: ao contrário do que aconteceu em exercícios recentes, os dragões têm agora menos custos com pessoal do que Sporting e Benfica.
O FC Porto reduziu os gastos com pessoal em 11 por cento relativamente à época anterior (92,4 milhões) e pagou em 2024/25 81,9 milhões de euros na rubrica que inclui remunerações fixas do plantel principal, staff técnico, administradores e outros funcionários, além de prémios, seguros, indemnizações, entre outros.
Esta despesa é inferior à do Sporting, que baixou os gastos com pessoal, mas registou ainda assim 87,7 milhões em 2024/25 (face a 90,3 milhões na época anterior).
Bem acima dos dois rivais está o Benfica, que, refira-se, tem também receitas claramente superiores às dos rivais. A SAD encarnada fez na última época disparar os gastos totais com o pessoal e pagou 127,7 milhões de euros – quando em 2023/24 a despesa ascendeu a 114,9 milhões.
A SAD encarnada justificou esta subida (12,8 milhões) em boa parte devido aos 10,1 milhões de euros pagos à equipa técnica de Roger Schmidt, demitido no arranque da época 2024/25.
De referir que, no caso do FC Porto, a indemnização a Vítor Bruno e respetivo staff também está incluída nos gastos com pessoal. Quanto a Martín Anselmi, os três milhões pagos ao Cruz Azul pela sua contratação em janeiro de 2025 impactam noutra rubrica de despesas, enquanto a indemnização ao argentino e à equipa técnica será refletida apenas no exercício de 2025/26, já que aconteceu depois de 30 de junho deste ano.
Em termos globais, a SAD do FC Porto apresentou resultados positivos históricos com um lucro recorde de 39,2 milhões de euros. Por sua vez, o Benfica já havia anunciado 34,4 milhões de euros positivos no exercício de 2024/25, enquanto o Sporting também tem as contas no verde, com um lucro de 20 milhões de euros na época em que a equipa principal conquistou o bicampeonato e a dobradinha.