Alimento tem quase 30 g de proteína a cada 100 g, além de ferro, zinco e vitamina B12 (Foto: Reprodução)
Muita gente acredita que o ovo é o maior aliado das proteínas, mas existe uma carne acessível e igualmente poderosa que merece atenção: a moela de frango. Rica em nutrientes e bem mais barata do que outros cortes, ela pode ser uma opção interessante para quem busca reforçar a alimentação sem gastar muito.
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De acordo com a Tabela Brasileira de Composição de Alimentos, 100 g de moela oferecem 28,8 g de proteínas, superando facilmente quatro ovos médios, que juntos somam cerca de 20 g.
Quantidade x absorção
Segundo o jornal Metrópoles, a nutricionista Patrícia Oliveira explica que há uma diferença importante na absorção de nutrientes: “É importante considerar não apenas a quantidade, mas também o quanto o organismo consegue utilizar”.
Isso significa que, apesar de a moela ter mais proteína bruta, o ovo possui maior biodisponibilidade, ou seja, é mais facilmente absorvido pelo corpo.
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Ainda assim, incluir a moela na dieta é uma estratégia eficaz para quem busca variedade e economia.
Nutrientes que fortalecem todo o corpo
Além da alta concentração proteica, a moela também oferece ferro, zinco, fósforo, selênio e vitamina B12, de acordo com a nutricionista. Esse conjunto de nutrientes traz ganhos para várias funções do organismo.
Entre os benefícios estão a prevenção da anemia, o fortalecimento do sistema imunológico, a manutenção da saúde dos dentes e ossos, além do bom funcionamento do coração e do cérebro.
Outro ponto interessante é a contribuição da moela para a disposição, já que ajuda no metabolismo energético, favorecendo a sensação de vitalidade no dia a dia.
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Quem deve evitar o consumo frequente
Apesar de suas vantagens, o consumo de moela precisa ser moderado em alguns casos. Pessoas com gota ou problemas renais devem ter cautela, pois esse corte possui purinas, que podem aumentar os níveis de ácido úrico e causar crises.
Além disso, a moela apresenta colesterol e gorduras em quantidades elevadas, o que pode ser arriscado para indivíduos com histórico de doenças cardiovasculares.
Por isso, antes de incluir o alimento na rotina alimentar, a orientação é sempre buscar a avaliação de um médico ou nutricionista.
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