Um manifestante ficou ferido, com queimaduras, durante o protesto desta tarde que se deslocou para a estação do Rossio, em Lisboa. Terá sido eletrocutado depois de tentar subir para uma carruagem de comboios.

O movimento formou-se depois de uma marcha organizada pelo Grupo de Apoio à Flotilha, que assegurou à RTP que não foi da responsabilidade da organização do protesto. 

O incidente, segundo apurou a RTP, teve origem numa ação isolada. Dois jovens terão subido para cima de um comboio, tendo uma delas mexido num cabo de alta tensão, o que provocou uma pequena explosão. 

O jovem terá ficado queimado sobretudo na zona do peito e foi transportado para o Hospital de São José. 

Os manifestantes gritavam “Free, free Palestine, stop the genocide” em frente aos portões de acesso aos comboios do Terminal do Rossio, em Lisboa.

A presença da Brigada de Intervenção foi requerida pelo chefe dos elementos da PSP que se deslocaram à estação. Antes da chegada dos elementos da Brigada, um manifestante foi atirado ao solo por um agente da PSP, para evitar que forçasse a entrada nos terminais de comboio.

“Israel é um estado assassino, viva a luta do povo palestiniano”, ouve-se em uníssono na Estação do Rossio, juntamente com palmas e assobios ao som de tambores, assim como a palavra de ordem “O povo unido jamais será vencido”.

c/Lusa