A Reserva Federal norte-americana (Fed) voltou a deixar as taxas de juro inalteradas, numa altura de incerteza sobre os impactos das tarifas norte-americanas na economia dos EUA, desafiando o Presidente Donald Trump que tem pressionado para que haja essa baixa, ameaçando várias vezes Jerome Powell, o presidente da Fed, de o poder demitir.

As taxas de referência do banco central norte-americano permaneceram assim no intervalo de 4,25%-4,5%.

O Presidente dos EUA, que tem vindo a exigir que a Fed reduza as taxas de juro, já classificou o presidente da reserva, Jerome Powell, como “perdedor” ou “teimoso”.

E ainda recentemente se voltou a falar da possibilidade de demissão do titular do cargo pela Casa Branca, a propósito de uma investigação aos gastos com a sede da Fed.

Casa Branca investiga custos de renovação da sede da Fed e volta a falar na demissão de Powell

Ainda que a decisão tenha sido de manter os juros nos níveis a que já estavam, houve, desta vez, divisão. Dois dos governadores — Michelle Bowman e Christopher Waller — advogaram, na reunião de política monetária, que a Fed devia começar a aliviar o nível dos juros. Assim, a votação ficou 9-2. E, segundo a CNBC, esta é a primeira vez, desde 1993, que vários governadores estiveram no lado oposto da decisão.

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