Num mercado onde os preços dos smartphones continuam a subir, mas parecem ainda ter um teto máximo fixado nos 1500€, há um detalhe curioso que quase ninguém nota… A Apple é a única marca que ainda vende um super topo de gama por menos de 1500 euros.
Como é óbvio, estamos a falar do iPhone 17 Pro. Um verdadeiro flagship, com o mesmo processador, câmaras e qualidade de construção do modelo Pro Max, apenas num formato mais compacto.
Mesmo poder, menos tamanho!
Isto nem sempre acontece. Aliás, já não acontecia há algumas gerações. Mas, o iPhone 17 Pro é, na prática, exatamente igual ao 17 Pro Max.
Tem o mesmo chip A19 Pro, o mesmo ecrã OLED com ProMotion, o mesmo sistema de câmaras e até a mesma qualidade de som. As únicas diferenças estão no tamanho do ecrã (6.3” vs 6.9”), e claro, na bateria.
Ou seja, se quiser um super topo de gama, pode optar pelo iPhone 17 Pro de 1349€, em vez do iPhone 17 Pro Max de 1499€. Além do dinheiro, quem prefere um smartphone mais pequeno não precisa de abdicar de nada, só paga menos por não querer um “tijolo” no bolso.
No Android também é possível? Infelizmente não.
No mundo Android, este equilíbrio desapareceu. Hoje, se quiseres o verdadeiro super topo de gama, tens de comprar a versão “Ultra”, “Pro Max”, “Ultra Plus” ou o que quer que a marca tenha inventado este ano.
Quase todas seguem o mesmo padrão: grande, pesado e caro.
A única exceção está no lado da Google, que tem no Pixel 10 Pro um aparelho exatamente igual ao Pixel 10 Pro XL. Mas, os Pixel 10 têm um problema… O SoC Tensor G5 não é rival aos processadores mais poderosos do mercado, e isso nota-se. Não pode ser considerado um super topo de gama, apesar de serem aparelhos extremamente interessantes e desejáveis.
O segredo da Apple está na coerência
É irónico, mas a Apple, tantas vezes acusada de elitismo, é neste momento a única que oferece um verdadeiro flagship “compacto”.
O iPhone 17 Pro mostra que ainda é possível ter o melhor sem ultrapassar os 1500€. Curiosamente sem perder qualquer estatuto.