LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • Substituir carne vermelha por feijões e leguminosas melhora a saúde do coração.
  • Pesquisa com 102 homens mostrou redução de colesterol e perda de peso em seis semanas.
  • A dieta rica em leguminosas aumentou fibras, ferro e gorduras boas, sem comprometer nutrientes essenciais.
  • Produção de leguminosas tem menor impacto ambiental, beneficiando também o planeta.

Produzido pela Ri7a – a Inteligência Artificial do R7

Feijão no lugar da carne melhora o coração e ajuda a controlar o peso Imagem gerada por IA

Pesquisa com mais de 100 homens revela que incluir feijão, lentilha e ervilha no lugar da carne vermelha melhora a saúde do coração, ajuda no controle do peso e ainda beneficia o planeta.

Comer feijão todos os dias pode ser muito mais do que um hábito cultural brasileiro. Um novo estudo realizado pela Universidade de Helsinque, na Finlândia, mostra que trocar parte da carne vermelha por leguminosas traz benefícios claros para a saúde do coração e para o controle do peso, sem comprometer nutrientes essenciais.

Na pesquisa, 102 homens adultos, todos saudáveis e em idade de trabalho, participaram de um ensaio clínico de seis semanas. Metade manteve uma dieta rica em carne bovina e suína, como é comum em muitos países. A outra metade reduziu o consumo de carne para o equivalente a duas porções semanais, substituindo o restante por feijão, ervilha e fava preparados em diferentes formas, de sopas a hambúrgueres vegetais.

O resultado foi surpreendente para um período tão curto. O grupo que comeu mais leguminosas apresentou queda do colesterol total e do LDL, o chamado colesterol ruim, além de uma redução média de um quilo no peso corporal e no índice de massa corporal. A dieta também trouxe ganhos nutricionais, como mais fibras, mais ferro e mais gorduras boas do tipo poli-insaturadas.

Houve, sim, uma leve redução nos níveis de vitamina B12 e iodo, nutrientes ligados principalmente a alimentos de origem animal. Ainda assim, os valores permaneceram dentro da faixa considerada adequada, mostrando que é possível diminuir a carne sem colocar a saúde em risco.

Os pesquisadores lembram que, em mudanças de longo prazo, é importante garantir fontes alternativas desses nutrientes, como laticínios, peixes, ovos ou alimentos fortificados.

Além da saúde, há outro aspecto que merece destaque. A produção de feijão e outras leguminosas tem um impacto ambiental muito menor do que a pecuária intensiva. Isso significa que, ao colocar mais feijão no prato, a pessoa não cuida apenas do próprio corpo, mas também do planeta.

Esse ponto ganha ainda mais força quando lembramos que o feijão já é protagonista da mesa brasileira. Presente no arroz com feijão de todos os dias, em caldos, saladas, farofas e até doces, ele fornece proteína de qualidade, fibras que ajudam no intestino e minerais importantes. É um alimento acessível, versátil e profundamente ligado à nossa identidade alimentar.

Não é preciso abandonar a carne de uma vez. Mas abrir espaço para o feijão, a lentilha ou a ervilha é uma escolha que pode trazer leveza para o corpo.

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