Esta semana, uma equipe do programa estadual de Controle de Vetores do Estado de São Paulo estará em Mogi Mirim para a instalação de armadilhas para a captura do mosquito Aedes aegypti, transmissor da
dengue, chikungunya e zika vírus. Essas armadilhas serão instaladas nas casas das pessoas, sempre com autorização prévia dos moradores.
Esses dispositivos têm o nome de ovitrampas e de acordo com a médica veterinária Vivian Delalibera Custódio, gerente da VS (Vigilância em Saúde), elas ajudam a monitorar a infestação do mosquito Aedes
aegypti na cidade. As armadilhas consistem em um recipiente de plástico preto, com a boca larga e uma palheta de madeira aglomerada. Contêm água parada e atrativos naturais que simulam criadouros do mosquito, atraindo as fêmeas, que depositam ovos nesses recipientes. Um larvicida é utilizado para impedir o desenvolvimento das larvas.
Vivian informa que, já esta semana e durante todo o mês de outubro, a equipe do Controle de Vetores do Estado estará realizando a instalação das ovitrampas em residências previamente selecionadas, bem como
vai providenciar a posterior retirada desses dispositivos. “Por isso é importante a cooperação da população para que as armadilhas possam ser colocadas em suas residências. Os técnicos do programa estadual de Controle de Vetores do Estado estarão devidamente uniformizados e com crachá de identificação”, disse. Mesmo assim, ela pede que, em caso de dúvida, a pessoa pode entrar em contato com a UBS (Unidade Básica de Saúde ) do bairro onde mora ou obter mais informações junto à Secretaria Municipal de Saúde ou diretamente no CCZ (Centro de Controle de Zoonoses) pelo telefone (19) 3862-4382.
Já em relação às ovitrampas, essas armadilhas não contêm substâncias tóxicas, não atraem mais mosquitos para o imóvel e não interferem na rotina dos moradores. Vale ressaltar ainda que durante a visita, o agente
de controle entregará um informativo explicativo e comunicará a data prevista para a retirada da ovitrampa.