O Ministério da Saúde estima que, no Brasil, uma pessoa sofre um acidente vascular cerebral (AVC) a cada cinco minutos. A condição, considerada uma das principais causas de morte e incapacitação no mundo, pode ocorrer tanto por fatores genéticos quanto pelo comprometimento da saúde. Especialistas apontam, portanto, que a adoção de alguns hábitos pode ajudar na prevenção.

Práticas para reduzir o risco de AVC

O acidente vascular, conforme explica o órgão, é causado pela obstrução ou pelo rompimento dos vasos que levam sangue ao cérebro, provocando a paralisação da área que fica sem circulação sanguínea. Dessa forma, pode resultar em complicações a longo prazo, como dificuldade de locomoção e problemas na fala, além de alterações visuais e de memória.

De acordo com profissionais, diferentes fatores de riscos contribuem para o aparecimento de um AVC. “Alguns desses não podem ser modificados, como a idade, a raça, a constituição genética e o sexo. Outros, entretanto, dependem apenas da pessoa e são os principais para prevenir essas doenças”, ressaltou o Ministério da Saúde.

Ao jornal ‘La Nación’, o cardiologista Jorge Tartaglione citou, por exemplo, a prática regular de atividades físicas como uma forma eficaz de reduzir as chances de desenvolver a doença. O especialista afirma que “mover-se mais é a melhor vacina”. Além disso, ele reforça a importância de uma alimentação saudável para preservar a saúde, recomendando “comer aquilo que seu avô consideraria comida”.

Outra dica é investir na interação social, já que, como destaca, a solidão aumenta a vulnerabilidade do corpo e da mente a diversas doenças. Organizações de saúde ainda orientam evitar o tabagismo, o consumo de álcool e de drogas. Além disso, alertam para a importância do controle de peso para combater a obesidade e da manutenção da pressão arterial e da glicose em níveis adequados, a fim de prevenir outras doenças.

“Identificar os sinais de alerta, manter hábitos saudáveis e controlar doenças crônicas são passos essenciais para proteger o cérebro e preservar a qualidade de vida”, aconselhou a Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina (SPDM) em comunicado.

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