Com o calor recorde, a hidratação constante é a principal defesa contra a desidratação e o risco de insolação.Foto: Freepik/Divulgação/NDCom o calor recorde, a hidratação constante é a principal defesa contra a desidratação e o risco de insolação.Foto: Freepik/Divulgação/ND

O último verão foi o sexto mais quente já registrado no Brasil. Dados do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) mostram que, entre dezembro de 2024 e março de 2025, a temperatura média ficou 0,34 °C acima do esperado para o período de referência de 1991 a 2020.

À primeira vista, o número parece pequeno. Mas, quando se trata de uma média nacional, ele revela muito: foram semanas seguidas de calor acima do normal em várias regiões, com ondas sucessivas de calor e noites mais quentes — um cenário que aumentou os riscos de insolação, desidratação e mal-estar.

Em Santa Catarina, os efeitos desse calor foram sentidos de forma intensa. Quatro municípios registraram recordes históricos de temperatura: Sombrio chegou a 40 °C em 11 de fevereiro e Meleiro alcançou 41,1 °C, a maior marca já registrada no local.

Na Grande Florianópolis, a demanda também aumentou: a região concentrou cerca de 30% das mais de 20 mil ocorrências atendidas durante a temporada, muitas delas ligadas a desidratação, tontura e mal-estar súbito em praias e eventos lotados.

Quando o corpo ultrapassa os limites

Entre os problemas de saúde agravados pelo calor extremo, a insolação é uma das condições mais graves. Ela ocorre quando a temperatura corporal ultrapassa 40 °C e o organismo perde a capacidade de se resfriar através do suor.

Segundo o Ministério da Saúde, sintomas como dor de cabeça forte, tontura, náusea, pele quente e seca, pulso acelerado e confusão mental são sinais de alerta que exigem atenção imediata. Sem intervenção rápida, o quadro pode evoluir para convulsões, falência de órgãos e até óbito.

A recomendação em casos suspeitos é levar a pessoa para um ambiente ventilado e fresco, remover o excesso de roupas, aplicar compressas frias e acionar imediatamente um serviço de emergência. O atendimento especializado é indispensável, já que apenas a equipe médica pode monitorar sinais vitais e adotar protocolos de resfriamento seguro.

Outro ponto de atenção é a desidratação, que também esteve entre os principais fatores de risco na temporada passada. Com a perda acelerada de líquidos e sais minerais, surgem sintomas como fadiga, boca seca, tontura, queda da pressão arterial e confusão mental.

Em crianças e idosos, os efeitos são mais intensos: um estudo da área da saúde mostra que 70% das internações por doenças relacionadas ao calor envolvem pessoas com mais de 60 anos.

Nas crianças, sinais como irritabilidade, choro sem lágrimas e redução da urina indicam perda significativa de líquidos. A prevenção envolve consumo regular de água, mesmo sem sede, alimentação leve e uso de roupas apropriadas.

Além disso, o mal-estar súbito também foi comum durante o último verão, principalmente em locais de grande aglomeração, como blocos de carnaval, shows e praias lotadas.

Muita gente relatou fraqueza intensa, visão turva e até desmaios em meio ao calor. Esses sinais, que muitas vezes são minimizados, funcionam como um aviso de que o corpo está chegando ao limite.

A orientação é se afastar da multidão, procurar um espaço arejado, beber líquidos e, se o desconforto persistir, buscar ajuda médica sem demora.

Prevenir ainda é a melhor estratégia

A Organização Mundial da Saúde (OMS) reforça que ondas de calor estão entre os fenômenos climáticos que mais impactam a saúde humana, aumentando internações e mortalidade, especialmente em idosos e portadores de doenças crônicas.

Por isso, especialistas recomendam medidas práticas de prevenção: manter hidratação adequada ao longo do dia, evitar exposição ao sol entre 10h e 16h, usar protetor solar e roupas leves, preferir ambientes ventilados e não descuidar de crianças e idosos em passeios e viagens.

Cuidados como o uso de protetor e roupas leves evitam problemas de saúde no calor, garantindo um verão tranquilo.Foto: Freepik/Divulgação/NDCuidados como o uso de protetor e roupas leves evitam problemas de saúde no calor, garantindo um verão tranquilo.Foto: Freepik/Divulgação/ND

Durante deslocamentos e férias, a atenção deve ser redobrada. Em estradas, praias ou eventos ao ar livre, é comum que o acesso rápido a serviços de saúde seja mais difícil. Portanto, ter contatos de emergência à mão, conhecer a localização de unidades médicas e respeitar sinais precoces do corpo são atitudes que podem evitar complicações.

Proteção que faz diferença

Mesmo com todos os cuidados, situações críticas podem surgir. Nessas horas, contar com um serviço estruturado de urgência e emergência faz toda a diferença. A Help Emergências Médicas, por exemplo, dispõe de UTIs móveis modernas, atendimento domiciliar e telemedicina 24 horas, oferecendo suporte tanto para pessoas, quanto para empresas que precisam garantir a segurança de colaboradores e clientes.

A presença em grandes eventos e em locais de intensa circulação durante o verão também reforça essa rede de proteção, garantindo que o atendimento esteja disponível quando imprevistos acontecem.

Lembrando que a prevenção é o primeiro passo para aproveitar o verão com segurança. E contar com o respaldo de uma equipe qualificada em situações de emergência é o que garante tranquilidade em qualquer cenário. Para saber mais sobre os planos e serviços da Help, acesse o site.