O músico vencedor de um Grammy, Lil Nas X, declarou-se inocente de quatro acusações de crime, depois de as autoridades terem dito que agrediu agentes da polícia que o encontraram a andar despido numa rua de Los Angeles.
Um juiz fixou a fiança em 75 mil dólares (65 mil euros) e disse que o rapper de Old Town Road deve frequentar um programa de reabilitação de drogas em regime ambulatório. A polícia disse acreditar que Lil Nas X, cujo nome verdadeiro é Montero Lamar Hill, estava a consumir drogas na altura do incidente.
No entanto, a sua advogada, Christy O’Connor, defendeu que não havia provas de consumo de drogas pelo cantor de 26 anos. “Este é apenas um episódio aberrante numa vida produtiva”, disse.
O rapper Lil Nas X e a sua advogada Christy O’Connor
Frederic J. Brown/Reuters
Lil Nas X foi acusado de três acusações de agressão a um agente da polícia e uma acusação de resistência a um agente, depois de ter sido detido na madrugada da passada quinta-feira. Se for condenado, poderá apanhar até cinco anos de prisão, segundo a Procuradoria-Geral de Los Angeles.
Um porta-voz da polícia de Los Angeles disse na semana passada que os agentes tinham respondido a queixas de Lil Nas X que andava em roupa interior numa rua do bairro de Studio City, em Los Angeles, na madrugada de quinta-feira.
O cantor estava alegadamente nu quando a polícia chegou, segundo o gabinete do procurador distrital. Foi acusado de agredir os agentes que tentavam detê-lo, ferindo três deles.
Lil Nas X compareceu em tribunal nesta segunda-feira, vestido com roupa da prisão e respondeu “sim” quando lhe perguntaram se compreendia as condições da fiança.
O artista foi o primeiro homem abertamente gay a receber um prémio da Associação de Música Country, vencendo pelo seu êxito de 2018 Old Town Road. Também ganhou dois Grammys pela música.
Do lado de fora do tribunal, Robert Stafford, pai do cantor disse aos repórteres que o filho estava “com muito remorso pelo que aconteceu”, prometendo que terá a “ajuda que precisa”. E pediu: “Mantenham-no nas vossas orações.”