O principal suspeito de ter provocado um (falso) alerta de ameaça de bomba, que levou um avião da SATA com destino a Bilbau a aterrar de emergência no Aeroporto de Lisboa, será presente a juiz na segunda-feira para aplicação das medidas de coação. A informação foi revelada pela SIC Notícias, que indica que o incidente terá começado numa brincadeira entre amigos.
Foi ao início da tarde de sábado que o comandante do avião que tinha saído de Ponta Delgada com destino a Bilbau teve que acionar o “protocolo de segurança” e divergir para Lisboa devido a “uma ameaça de bomba a bordo”. A aeronave foi encaminhada para uma zona “isolada e segura” no aeroporto para que os passageiros e tripulantes pudessem desembarcar. Após uma “inspeção rigorosa” por parte das autoridades, a ameaça “não foi validada”. “Falso alarme”, indicou a SATA.
Nessa altura, a companhia aérea indicou que dois passageiros tinham sido detidos para interrogatório por “suspeita de responsabilidade na comunicação da ameaça”. À noite, várias horas após a aterragem de emergência, a empresa disse que a ligação Lisboa-Bilbau tinha sido reprogramada e que o avião iria descolar às 20h, com 111 passageiros a bordo (e sem que os dois suspeitos seguissem viagem).
Contactada pela agência Lusa, a Polícia Judiciária (PJ), mencionou apenas que uma pessoa estava detida por alegadamente ter causado a situação. Será esse passageiro que vai ser presente a juiz na segunda-feira.