Não conseguir viver na casa que mandou construir em 2016 – e que, pouco tempo depois de ter ficado concluída, começou a apresentar “defeitos de construção” – é um dos maiores desgostos de Dânia Neto.

O caso está em tribunal há três anos e, apesar de “alguns avanços” notados nos últimos tempos, não há ainda qualquer resolução do problema. À margem da antestreia do filme O Pátio da Saudade no cinema São Jorge, em Lisboa, a atriz lamentou a demora. “Foi feita uma nova vistoria à casa, uma nova peritagem. Estamos agora em ferias judiciais. O relatório foi feito e eu cá aguardo até setembro”, começou por explicar. “Já estávamos em três longos anos [de batalha judicial]. Eu continuo a acreditar que a justiça existe e que vai acontecer, mas estamos com os tribunais completamente cheios e as coisas são lentas”, desabafa. 

O objetivo é que as obras necessárias sejam realizadas. “Feitas por uma equipa que seja capaz de pôr aquela casa em condições e que a torne saudável para se viver nela, para eu poder finalmente usufruir da minha casa, do negócio que fiz em 2016. Estamos em 2025… São dez anos irrecuperáveis”, prosseguiu.

“Eu já tive filhos, que nunca poderão usufruir dela. O tempo não volta atrás. O Salvador tem sete anos e nunca poderá viver aquilo que poderia ter vivido naquela casa. Isso é impagável”, acrescenta. “É uma dor que eu tenho, obviamente. Além disso, está ali todo o meu dinheiro investido, o dinheiro de uma vida inteira de trabalho. Custa-me não ter a dignidade de estar no meu espaço como eu merecia”, remata.

Texto: ANA FILIPE SILVEIRA; Fotos: d.r.

 

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