Nem sempre os cortes mais simples do frango recebem a valorização que merecem. A moela, por exemplo, costuma ser esquecida, mas tem um potencial nutricional que pode surpreender. 

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Rica em proteínas e em minerais essenciais, ela é uma alternativa acessível para complementar a alimentação e, segundo especialistas, pode substituir a carne vermelha.

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Proteína em alta concentração

De acordo com a Tabela Brasileira de Composição de Alimentos, 100 g de moela oferecem 28,8 g de proteínas. Esse número chama atenção principalmente por superar a quantidade encontrada em quatro ovos médios juntos.

Mas a nutricionista Patrícia Oliveira explica que há diferença na absorção de nutrientes. “É importante considerar não apenas a quantidade, mas também o quanto o organismo consegue utilizar”, disse ela, de acordo com o jornal Metrópole.

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Ainda assim, o corte aparece como uma opção interessante para variar o cardápio sem abrir mão da qualidade nutricional, afinal, as proteínas têm papel fundamental no corpo humano, como explica o canal Rita Castro Nutricionista:

Mais benefícios para a saúde

O consumo de moela não contribui apenas para a construção e recuperação dos músculos. O corte também é fonte de ferro, zinco, fósforo, selênio e vitamina B12, nutrientes que atuam em diferentes áreas do corpo.

Eles ajudam na saúde do coração e do cérebro, na prevenção da anemia, no fortalecimento dos ossos e dentes e ainda garantem mais disposição no dia a dia, já que participam do metabolismo energético.

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Veja também: Nem fritos nem mexidos: o jeito certo de cozinhar ovos e aproveitar as proteínas.

Atenção para casos específicos

Apesar dos benefícios, a moela precisa ser consumida com moderação por quem tem gota ou problemas renais. Isso porque contém purinas, substâncias que podem elevar o ácido úrico e causar crises nesses pacientes.

Veja também: Estudo aponta que todas as proteínas animais podem aumentar risco de obesidade.

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Outro ponto de alerta é o colesterol. O corte possui quantidades elevadas dessa gordura, o que exige cuidado em pessoas com doenças cardiovasculares. 

Por isso, antes de incluir a moela de forma frequente na dieta, a orientação é buscar avaliação médica ou nutricional.